E a terminar o 1º milénio antes de Cristo, eis que chega Roma!
A partir do final século II a.C. o Algarve passou a fazer parte do Império de Roma, e a partir de 16-13 a.C. foi integrado na província da Lusitânia. O governo local era feito pelas capitais de “civitates” (uma espécie de distritos atuais), como Balsa (Torre de Ares, Tavira) e Ossonoba (Faro), pertencendo o atual concelho de Loulé a esta última.
Embora muito se saiba do Algarve romano, graças a Estácio da Veiga, o primeiro grande arqueólogo algarvio, e a muitos outros depois, nada conhecemos desse Loulé romano mais antigo.
Só a partir da metade do século I d. C. o campo louletano se foi povoando, com gentes de cá, de outros locais da Lusitânia e até mesmo de outras partes do Império. Um pouco por todo o litoral, barrocal e serra, foram surgindo pequenas casas agrícolas, “villas” (herdades no campo) e “vicus” (povoações) - como Cerro da Vila, Loulé Velho, Torrinha ou Espargal - que souberam viver e explorar “à maneira romana” o que esta terra tinha para oferecer.