Museu Municipal de Loulé

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7 mil anos em 7 dias - VII

 

O final do Islão, a cristandade e o Reino de Portugal.
Com a conquista cristã no final do século XIII, mudaram os senhores e as vontades no Algarve. Os homens do Norte tomaram o lugar dos governantes muçulmanos das vilas e dos castelos, enquanto se convertiam as mesquitas em igrejas e o latim, e, depois, o português iam substituindo o árabe nas orações, nas cerimónias públicas e nos documentos oficiais.
A mudança foi brusca e, por vezes, traumática, como em Tavira, em Silves, ou em Paderne, cujos defensores foram passados a fio de espada. Noutros casos, a violência limitou-se a uma exibição de força e a um cerco. Foi o caso de Faro e de Loulé, que negociaram a sua rendição com o rei Afonso III.
Após a conquista cristã, as populações muçulmanas foram protegidas por pactos estabelecidos com o rei e pelos forais outorgados aos mouros livres. Com estas medidas pôde conservar-se boa parte da “velha” civilização islâmica, que se viu fortemente influenciada pelos novos usos e costumes cristãos, mas que criaria uma identidade própria. Assim em Loulé, como por toda a parte.
 
Rui Roberto de Almeida (a partir de L. F. Oliveira, 2017)
 
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